quarta-feira, 16 de março de 2016

Considerações sobre as formas do Rito Romano da Santa Missa


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Dom Fernando Arêas Rifan
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FORMAS DO RITO ROMANO DA SANTA MISSA
ADMINISTRAÇÃO APOSTÓLICA PESSOAL
SÃO JOÃO MARIA VIANNEY
Dedico esse trabalho a todos os que,
 “cum Petro et sub Petro”,
amam a Liturgia na sua forma tradicional,
especialmente os sacerdotes e fiéis
da nossa querida Administração Apostólica Pessoal
São João Maria Vianney
(o autor)

SUMÁRIO
Introdução                                                                                                                6
 I Considerações Gerais                                                                                        7
1. A importância da Missa na Igreja                                                               7
2. Os vários ritos da Santa Missa                                                                   8
3. O Rito Romano                                                                                               9
4. A Reforma Litúrgica após o Concílio Vaticano II                              9
5. Duas correntes de interpretação da Missa e do Concílio               10
6. A paz litúrgica desejada por Bento XVI                                               11
II  Considerações sobre a forma atual ordinária do Rito Romano                13
Sua promulgação oficial pela Igreja                                                           13
Essa promulgação foi um ato de poder do primado do Papa           14
A Igreja tem esse poder sobre a Liturgia                                                 14
É matéria que atinge a essência da Igreja Católica                              15
A Sé de Roma é imune de todo erro em matéria de Fé                     15
A Nova Missa não pode, portanto, ser falsa ou heterodoxa           16
A adoção pelo Episcopado mundial                                                          17
Ensino unânime dos teólogos e liturgistas católicos tradicionais   17
É uma conclusão teológica que se impõe                                                19
As fontes da Revelação e o Magistério não podem ser separados      19
O critério de verdade e ortodoxia para o católico:
o Magistério da Igreja                                                                                    20
O Magistério da Igreja é vivo e perpétuo                                               22
A assistência divina à Igreja é constante e infalível                            23
Limites à resistência e às críticas                                                               23
A hermenêutica da continuidade do novo Missal                               24
Sobre a perpetuidade da Bula Quo Primum tempore de São Pio V      25
Sobre os freqüentes abusos litúrgicos                                                     26
Resolvendo dificuldades: a) A explicação ortodoxa do novo Ofertório  27
Resolvendo dificuldades: b) Sobre os diversos modos de comungar       29
Resolvendo dificuldades: c) A questão do “Mistério Pascal”          30
Conservação da Missa na forma antiga
por verdadeiros motivos e não por falsas razões                                  31
Posição católica equilibrada na presente crise                                       32
Perigo do cisma na posição extremista                                                     32
Mas no passado houve afirmações nesse sentido!                                34
A posição clara da nossa Administração Apostólica                             34
Nosso combate contra o modernismo continua                                     36
III Considerações sobre a forma antiga, extraordinária, do Rito Romano        38
1. Por que então conservar a Missa na forma antiga?                           38
2. A Missa na forma antiga é lícita, aprovada e nunca ab-rogada     39
3. Incompreensível e equivocada proibição da Missa na forma antiga         40
4. A adesão à Missa de São Pio V é legítima e digna de respeito       41
5. Permissão geral oficial do Papa para a Missa de São Pio V            41
6. Apelo do Papa à generosidade dos Bispos                                             42
7. A Missa de São Pio V tem direito de cidadania na Igreja                  43
8. A Missa de São Pio V é desejada por diversas classes de pessoas…           44
9. Nem será causa de divisões. É um só rito sob duas formas legítimas        46
10. Crise na Igreja, crise litúrgica                                                                        47
11. A Missa de São Pio V é um refúgio contra os abusos
que deformam e arruínam a nova Liturgia                                                     48
12. Causas dos abusos litúrgicos: a) “criatividade”                                      49
13. Causas dos abusos litúrgicos: b) Manipulação e banalização           50
14. Causas dos abusos litúrgicos: c) inculturação e secularismo             51
15. Causas dos abusos litúrgicos: d) o celebrante “protagonista”           52
16. O rito na forma antiga enriquece toda a Igreja e
beneficia até o novo rito                                                                                           52
17. Riquezas da Missa no rito de São Pio V: a) sacralidade                         54
18. Riquezas da Missa no rito de São Pio V: b) o sentido do mistério    54
19. Riquezas da Missa no rito de São Pio V: c) reverência e humildade       55
20. Riquezas da Missa no rito de São Pio V: d) beleza e profundidade        55
21. Riquezas da Missa no rito de São Pio V: e) o silêncio                             56
22. A antiga liturgia, fonte de vocações sacerdotais e religiosas,
de famílias cristãs e de vida católica                                                                      56
23. O Rito de São Pio V se insere nos séculos de Fé da Igreja                    57
A Missa de São Pio V é fruto de um desenvolvimento orgânico,
não fabricada artificialmente                                                                                   58
A Missa de São Pio V feita para preservar a Fé e a sã doutrina                  59
Implicações doutrinais teológicas e eclesiológicas                                         61
O Ofertório da Missa na forma antiga                                                                 62
A comunhão na boca                                                                                                   62
A celebração “versus Orientem” e não “versus populum”                          64
A boa Música Sacra na Liturgia na forma tradicional                                   65
A riqueza e o valor do latim na Liturgia                                                             66
CONCLUSÃO                                                                                                                 68 
BIBLIOGRAFIA                                                                                                            69


INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem modestamente como objetivo secundar o desejo do Santo Padre, o Papa Bento XVI, na sua Carta Apostólica Motu Proprio Summorum Pontificum, ou seja, a paz litúrgica, “a reconciliação interna no seio da Igreja” [1], através do mútuo entendimento, compreensão e respeito pelos ritos por ela aprovados.
Embora pareça geralmente que a Reforma Litúrgica, fruto do Concílio Vaticano II, tenha tido uma aceitação pacífica e universal na Igreja, não significa que ela não tenha causado, desde o início, estranheza e polêmica, sem ou com o devido fundamento teológico e litúrgico.
Na relação entre Missa Antiga e Missa Nova, ou seja, entre a forma antiga e a nova forma da Missa no Rito Romano, alguns adotam a hermenêutica da ruptura e da incompatibilidade radical, como o fazem com o Concílio Vaticano II com relação aos Concílios anteriores, considerando-o como um marco zero do começo de uma nova Igreja. Assim, entre os amigos da Missa na forma antiga, alguns, infelizmente, consideram a Missa na forma atual, em si mesma, tal como foi promulgada oficialmente pela Igreja, como sendo não católica e demolidora da Fé, característica de outra e nova Igreja. Do outro lado, em erro oposto, há os que odeiam a Missa na forma antiga, considerando-a como algo que representa a antiga Fé da Igreja, uma monstruosidade insuportável, não levando em conta sua riqueza litúrgica e teológica para toda a Igreja.
O Papa João Paulo II advertia: “A diversidade litúrgica pode ser fonte de enriquecimento, mas pode também provocar tensões, incompreensões recíprocas e até mesmo cismas. Neste campo, é claro que a diversidade não deve prejudicar a unidade. Esta unidade não pode exprimir-se senão na fidelidade à fé comum … e à comunhão hierárquica” ([2]).
É no intuito de esclarecer e acalmar os ânimos, dentro de uma correta visão teológica e litúrgica, que apresentamos este trabalho, evidentemente não exaustivo, de “Considerações sobre as formas do Rito Romano da Santa Missa” considerações minhas e de muitas outras pessoas bem mais capacitadas que recolhi, na linha de fidelidade ao Magistério da Igreja.
A alguns, que estão fora do problema, poderão parecer estranhas e impertinentes tais considerações. “Onde já se viu – perguntarão – ter que provar que a Missa que o Papa celebra é uma missa válida e católica?!” Mas, infelizmente, há quem não pense assim. “Onde já se viu – perguntarão outros – ter que provar que a Missa adotada pela Igreja por vários séculos é uma missa adotável ainda hoje e que obtém a legítima preferência de muitos católicos para seu proveito espiritual?!” Infelizmente, porém, também há quem não pense assim.
Dada a complexidade do assunto, advertimos que o presente ensaio que apresentamos só poderá ser compreendido se for lido na sua integridade, inclusive as notas de rodapé. Qualquer leitura ou citação parcial poderá falsear o nosso pensamento.
Querendo o bem de todos e, sobretudo, da Santa Igreja, esperamos que essas considerações possam contribuir para a unidade e comunhão, bem como para o crescimento espiritual e fervor de todos.

+ Dom Fernando Arêas Rifan

VÍDEO IMPACTANTE! Meditación sobre el Santo Sacrificio de la Misa


ADELANTE LA FE

¡VÍDEO IMPACTANTE! Meditación sobre el Santo Sacrificio de la Misa

Les presentamos un impresionante vídeo realizado por nuestro amigo Michael Sestak, traducido por nuestra web, y que todo católico debería de ver y difundir. Estamos antes una de las mejores catequesis visuales acerca del Santo Sacrificio de la Misa. Con una extraordinaria belleza visual y musical, el autor nos va mostrando la equiparación de los diferentes momentos de la misa con la Pasión siguiendo la película de Mel Gibson. Una formidable meditación en imágenes para esta cuaresma.
¡Esto es la Santa Misa!
P.S Si no vieran los subtítulos pulsar el botón de subtítulos en el reproductor.

POR QUÉ EL LATÍN ES LA LENGUA DE LA IGLESIA CATÓLICA


 


POR QUÉ EL LATÍN ES LA LENGUA DE LA IGLESIA CATÓLICA


POR QUÉ EL LATÍN ES LA LENGUA DE LA IGLESIA CATÓLICA

R.P.Brian Moore

 
I- INTRODUCCIÓN

1- Algo extraño ha ocurrido con la cuestión del latín: el Papa que inicia el Concilio Vaticano II 
( Juan XXIII) escribe un magnífico documento para dar nueva vida a la lengua de la Iglesia, pero el Papa que cierra dicho Concilio (Paulo VI) asiste a su entierro: “ Para quienes perciben la belleza, la fuerza, la sacralidad expresiva del latín, la sutitución del mismo por la lengua vulgar supondrá ciertamente un sacrificio grande. Perdemos de ese modo, el lenguaje de los siglos cristianos, nos convertimos en intrusos y profanos en el recinto de la expresión sagrada; perdemos incluso gran parte del estupendo e incomparable tesoro artístico y espiritual que es el canto gregoriano. Tenemos pues motivo para entristecernos y hasta turbarnos. ¿Con qué substituiremos esta lengua angelical? Se trata de un sacrificio de inestimable valor”. Pero luego justifica el abandono del latín con estas palabras: “…vale mucho más entender el contenido de la plegaria que conservar los viejos ropajes con los que se había revestido; vale mucho más la participación del pueblo, de este pueblo moderno ávido de palabra clara, inteligible, traducible a la conversación profana” (Audiencia General del 26-XI-1969)



2- 1. ¿Cómo se perdió este “tesoro de valor incomparable”, como llamó Juan XXIII al latín .

Existen causas remotas y causas próximas, agentes externos a la Iglesia y agentes internos, que causaron el destierro del latín. No podemos detenernos a hacer un largo análisis de este asunto sino sólo proporcionar algunas pistas, y remitir al lector a las diversas obras que han tratado la materia. leer...

cardenal George de Chicago: «…el mismo Santo Padre, hace tiempo, llamó nuestra atención sobre la belleza y la profundidad del Misal de San Pío V…

el cardenal George de Chicago: «…el mismo Santo Padre, hace tiempo, llamó nuestra atención sobre la belleza y la profundidad del Misal de San Pío V… La liturgia de 1962 es un rito autorizado de la Iglesia católica y una fuente valiosa de comprensión litúrgica para todos los otros ritos.. Esta liturgia pertenece a la Iglesia entera como un vehículo del espíritu que se debe irradiar también en la celebración de la tercera edición típica del Misal Romano actual»


La falta de espiritualidad lleva a abusos litúrgicos

Entrevista al responsable de una comunidad en Brasil que celebra la misa antigua
CAMPOS (Río de Janeiro), jueves, 3 abril 2008 (ZENIT.org).- El obispo de una comunidad brasileña que celebra la misa antigua (forma litúrgica extraordinaria del Rito Romano, denominada tridentina o de San Pío V) considera que los abusos en la liturgia se deben a la «falta de una seria espiritualidad».
«La Santa Misa atrae por sí, por su sacralidad y su misterio», afirma monseñor Fernando Arêas Rifan, administrador apostólico de la Administración Apostólica Personal San Juan María Vianney.
En esta entrevista concedida a Zenit, el obispo habla, entre otras cosas, de la belleza y de la riqueza de la Misa antigua, cuya facultad de celebrar ha sido extendida por Benedicto XVI a toda la Iglesia con el motu proprio «Summorum Pontificum» del 7 de julio de 2007.
La Administración Apostólica Personal de San Juan María Vianney es una circunscripción eclesiástica equiparada por el derecho a las diócesis e inmediatamente sujeta a la Santa Sede, según el canon 368 y el decreto «Animarum Bonum».
Su fundador fue el obispo Licínio Rangel, quien fue consagrado por tres obispos ordenados ilícitamente por el obispo fallecido Marcel Lefebvre, fundador de la Fraternidad de San Pío X. El carácter cismático de la ordenación rompió la comunión plena con Roma.
Su regreso al seno de la Iglesia católica tuvo lugar el 18 de enero de 2002, en una ceremonia solemne presidida por el representante de Juan Pablo II, el cardenal Darío Castrillón Hoyos, prefecto de la Congregación vaticana para el Clero.
  
–En su Administración Apostólica se celebra la misa antigua del Rito Romano (precedente a la reforma de 1970). ¿Cuáles son las características de este tipo de misa?
–Monseñor Fernando Rifan: Hay varios motivos de este amor, de la preferencia y de la conservación de la forma extraordinaria de la Liturgia Romana. El entonces cardenal Joseph Ratzinger, nuestro actual Papa, hablando a los obispos chilenos en Santiago, el 13 de julio de 1988 los sintetizó de este modo: «Aunque hay numerosos motivos que pueden haber llevado a un gran número de fieles a encontrar refugio en la liturgia tradicional, el más importante es que allí encuentran preservada la dignidad de lo sagrado».
De hecho, por su riqueza, belleza, elevación, nobleza y solemnidad de las ceremonias, por su sentido de lo sagrado y reverencial, por su sentido de misterio, por su mayor precisión y por el rigor -ofreciendo así más seguridad y protección contra los abusos, sin dejar espacio a ambigüedades, a la libertad, creatividad, adaptaciones, reducciones y manipulaciones (como lamentaba el Papa Juan Pablo II en la encíclica «Ecclesia de Eucharistia»)– y siendo para nosotros la mejor expresión litúrgica de los dogmas eucarísticos y sólido alimento espiritual, es una de las riquezas de la liturgia católica, con la que expresamos nuestro amor y nuestra comunión con la santa Iglesia. Y la Santa Sede reconoce esta adhesión nuestra como perfectamente legítima.
–¿La misa antigua podría ser más promovida en la vida de la Iglesia, aunque en forma extraordinaria, como señala y permite el motu proprio «Summorum Pontificum»? ¿Qué beneficios aportaría?
–Monseñor Fernando Rifan: Este era ya el deseo del Santo Padre Juan Pablo II, cuando afirmó en su motu proprio «Ecclesia Dei adflicta» del 2 de julio de 1988: « A todos esos fieles católicos que se sienten vinculados a algunas precedentes formas litúrgicas y disciplinares de la tradición latina, deseo también manifestar mi voluntad – a la que pido que se asocie la voluntad de los obispos y de todos los que desarrollan el ministerio pastoral en la Iglesia – de facilitar su vuelta a la comunión eclesial a través de las medidas necesarias para garantizar el respeto de sus justas aspiraciones… Además, se habrá de respetar en todas partes, la sensibilidad de todos aquellos que se sienten unidos a la tradición litúrgica latina, por medio de una amplia y generosa aplicación de las normas emanadas hace algún tiempo por la Sede Apostólica, para el uso del Misal Romano según la edición típica de 1962».
Este deseo ha sido ahora reforzado y ampliado al mundo entero por el Papa Benedicto XVI con el motu proprio «Summorum Pontificum».
Los beneficios de la reintroducción y de la difusión de la Iglesia de esta forma extraordinaria del Rito Romano han sido ya mencionados por el Papa actual en su motu proprio, cuando dice que en la celebración de la Misa según el Misal de Pablo VI se podrá manifestar, de manera más intensa, esa sacralidad que atrae a muchos hacia la tradición antigua. Es exactamente lo que ha subrayado el cardenal George de Chicago: «…el mismo Santo Padre, hace tiempo, llamó nuestra atención sobre la belleza y la profundidad del Misal de San Pío V… La liturgia de 1962 es un rito autorizado de la Iglesia católica y una fuente valiosa de comprensión litúrgica para todos los otros ritos.. Esta liturgia pertenece a la Iglesia entera como un vehículo del espíritu que se debe irradiar también en la celebración de la tercera edición típica del Misal Romano actual» (cardenal Francis George, arzobispo de Chicago, Estados Unidos, en el prólogo a las Actas del Coloquio 2002, «La liturgia y lo sacro», del CIEL, Centro Internacional de Estudios Litúrgicos).
Cuando participé, en agosto de 2007, en el Congreso de Oxford, reunido para enseñar la celebración de la Misa en la forma extraordinaria a los más de 60 sacerdotes diocesanos del Reino Unido allí presentes, el arzobispo de Birminghan, monseñor Vincent Nichols, dijo en la misa solemne de apertura a los sacerdotes participantes que, tras haber aprendido la misa en la forma antigua, aunque en sus parroquias celebraran la misa en el rito actual de Pablo VI, la celebrarían de todos modos mucho mejor. Creo que es un beneficio auspiciado por el Papa en el motu proprio «Summorum Pontificum».
–¿Qué indicaciones da usted para evitar la escasa atención y respecto por la liturgia?
–Monseñor Fernando Rifan: Hablando de los abusos posteriores a la reforma litúrgica, el entonces cardenal Joseph Ratzinger lamentaba que la liturgia degeneraba en un show, en el que se busca hacer la religión interesante con la ayuda de elementos de moda, con éxitos momentáneos en el grupo de los «fabricantes» litúrgicos (introducción al libro La Réforme Liturgique, de monseñor Klaus Gamber, página 6 y 8).
El cardenal Edouard Gagnon era de la misma opinión: «No se puede ignorar que la reforma (litúrgica) ha dado origen a muchos abusos y ha conducido en cierta medida a la desaparición  del respeto por lo sagrado. Este hecho debe ser lamentablemente admitido y excusa a un buen número de aquellas personas que se han alejado de nuestra Iglesia y de su antigua comunidad parroquial» (…) («Integrismo y conservadurismo» – Entrevista al cardenal Cardinale Gagnon, «Offerten Zitung – Römisches «, nov. dic. 1993, p. 35).
Creo que el punto central de los abusos fue señalado por el mismo cardenal Ratzinger: la puerta dejada abierta a una falsa creatividad de los celebrantes (entrevista en L’homme Nouveau, nº 7, octubre 2001).
Detrás de esto está la falta de una seria espiritualidad, según la cual para atraer al pueblo se deben inventar novedades. La santa misa atrae por sí misma, por su sacralidad y su misterio. En el fondo, se trata de la disminución de la fe en los misterios eucarísticos a la que se trata de suplir con novedades y creatividad. Cuando el celebrante quiere convertirse en protagonista de la acción litúrgica, empiezan los abusos. Se olvida que el centro de la misa es Jesucristo.
El actual secretario de la Congregación para el Culto Divino, monseñor Albert Malcolm Ranjith, lamenta: «La santa misa es un sacrificio, don, misterio, independientemente del sacerdote que la celebra. Es importante, diría fundamental, que el sacerdote se retire: el protagonista de la misa es Cristo. No comprendo, por tanto, las celebraciones eucarísticas transformadas en espectáculos con bailes, cantos o aplausos, como lamentablemente sucede muchas veces con el Novus Ordo».
La solución a los abusos está en las normas dadas por el Magisterio, sobre todo en el documento «Redemptionis Sacramentum», del 25 de marzo de 2004, que pide que «todos procuren, según sus medios, que el santísimo sacramento de la Eucaristía sea defendido de toda irreverencia y deformación, y todos los abusos sean completamente corregidos. Esto, por lo tanto, es una tarea gravísima para todos y cada uno, y, excluida toda acepción de personas, todos están obligados a cumplir esta labor» (n. 183).
Pero, como dice monseñor Ranjith, «existen muchos documentos (contra estos abusos) que lamentablemente han quedado como letra muerta, olvidados en bibliotecas llenas de polvo, o peor aún, tirados a la papelera».

Mons. Dominique Rey, Obispo de Fréjus-Toulon, habla de la importancia de la sacralidad en la Misa



Mons. Dominique Rey, Obispo de Fréjus-Toulon, el pasado fin de semana dio una conferencia en la Diócesis de Solsona, en España, donde dio esta importante clave, que es fundamental para la auténtica renovación litúrgica.

La comunidad debe cuidar la belleza y dignidad de las celebraciones, sobre todo de la eucarística. La Iglesia no puede ganar al mundo en el terreno del mero espectáculo o la diversión, pero puede ofrecer sacralidad, y mucha gente está buscando sacralidad, reverencia y misterio. "Estuve en Estados Unidos estudiando las mega-iglesias protestantes, enormes locales que reunen 30.000 personas cada domingo, con grandes coros... pero hace unos años que van a la baja, porque con el tiempo sus feligreses se aburren. La gente joven hoy busca más sacralidad. Por eso, la belleza y reverencia en la Eucaristía es importantísima".

LA MISA CATÓLICA CON EL MISAL DE S.S. SAN PÍO VEXPRESA CLARA Y MAJESTUOSAMENTE LA DOCTRINA CATÓLICA



EL PORQUÉ DE LA MISA CATÓLICA CON EL MISAL DE S.S. SAN PÍO V



Por: Lic Oscar Méndez Casanueva

La misa católica fue codificada por S.S. San Pío V en el año de 1570, esto significa que este Pontífice no inventó un rito sino que estableció la estructura de la misa respetando la Tradiciónininterrumpida de Cristo, de los apóstoles, de los Santos Padres, de los primeros siglos del cristianismo y de los Pontífices anteriores. Al tener sus orígenes en los mismos apóstoles también es conocida como misa apostólica o misa tridentina por ser esa labor de codificaciónresultado de un ordenamiento del Concilio dogmático de Trento.
Todos los sacerdotes católicos del rito latino que hayan sido ordenados hace más de treinta años han celebrado el Santo Sacrificio de la Misa con este misal, hasta por lo menos a finales de la década de los años sesenta, fecha en que se efectuó la reforma litúrgica. Esta misa ha estado vigente durante muchos siglos en la Iglesia Católica y ha producido grandes santos y enormes frutos en la historia de la cristiandad.
ESTE RITO ESTÁ VIGENTE
Este rito, contra lo que algunos mal informados pudieran pensar, está vigente por su antigüedad multisecular conforme al canon 28 del Nuevo Código (canon 30 del Código anterior) que señala que una nueva ley no revoca las costumbres centenarias o inmemoriables a no ser que se les cite EXPRESAMENTE. Al no haber sido explícitamente abrogado en la Constitución Apostólica Missale Romanum de S.S. Pablo VI, el rito tradicional –alabado por el propio Pablo VI- continúa vigente. Por otra parte, S.S. San Pío V en su bula QUO PRIMUM decreta aperpetuidad que puede ser utilizado para siempre en la Iglesia y que por lo tanto ningún sacerdote podrá –en ningún tiempo- ser sancionado por su uso. Esta bula se localiza fácilmente al principio de todos los misales que los sacerdotes han utilizado para celebrar este rito. Confirmando su plena vigencia, S.S. Benedicto XVI ha publicado su motu proprioSummorum Pontificum, el 7 de julio de 2007, a fin de despejar cualquier duda preexistente. Incluso, el cardenal Castrillón como Presidente de la Pontificia Comisión Ecclesia Dei, ha dicho que los deseos del Papa son que sea celebrada en todas las parroquias del mundo y esto ya se ha iniciado en lbásilica romana de San Juan de Letrán por parte del cardenal Cañizares.

EXPRESA CLARA Y MAJESTUOSAMENTE LA DOCTRINA CATÓLICA

El rito, conforme al misal promulgado por San Pío V, ha demostrado, en el transcurso de los siglos, ser un dique contra las deformaciones doctrinales pues expresa con toda claridad y belleza la doctrina católica de la misa:
· Es el mismo e idéntico sacrificio del calvario, celebrado de manera incruenta (sin derramamiento de sangre), para aplicar su virtud salvadora a la remisión de nuestros pecados. No es una simple conmemoración de la pasión y muerte de N. S. Jesucristo sino que es unsacrificio propio y verdadero.
· Es el mismo sacerdote Jesucristo, representado por su ministro que por su ordenación sacerdotal, obra en la persona del mismo Cristo. En cierta forma “presta a Cristo su lengua, le ofrece su mano”
· Es la misma víctima del Calvario: el Divino Redentor, Jesucristo. Por medio de la doble consagración se representa la mística separación del Cuerpo y la Sangre de Cristo, estando todo Él con su divinidad, su alma, su sangre y su cuerpo realmente presente en las especies consagradas. No es pues, una simple presencia espiritual.
Son los mismos fines:
1) Adorar y glorificar a Dios
2) Dar gracias a Dios
3) Expiación y Propiciación (Cristo se ha inmolado como víctima propiciatoria para satisfacer por nuestros pecados. En la misa se aplican los frutos de su redención).
4) Impetración (pedir gracias, favores y bendiciones a Dios).
Toda esta doctrina definida infaliblemente y custodiada por la Iglesia Católica se encuentra de una manera clarísima y majestuosamente expresada en la liturgia codificada por S.S. San Pío V que con sus rúbricas ha sido secularmente un dique contra el error y la anarquía en la celebración del Santo Sacrificio de la Misa.

EL USO DEL LATÍN: SIGNO DE UNIDAD

La utilización del latín se efectúa siguiendo el idioma oficial de la Iglesia, mismo que el Papa emplea en Roma y que representa un signo de unidad entre los católicos. Es falso que su abolición haya sido decretada por el Vaticano II que sólo recomendaba el uso de la lengua vernácula en ciertas partes de la liturgia, siendo muy útil en las lecturas de la epístola y elevangelio. Hoy que el latín prácticamente ha caído abusivamente en desuso, el pueblo católico –contra lo que se pretendía- no conoce lo que es la misa. Basta preguntarle a los fieles cuál es su definición y cuáles son sus fines para constatar la tremenda ignorancia que existe. Cuando en todas partes del mundo se empleaba el latín cualquier extranjero no se sentía extraño en Misa, el pueblo fiel aprendía y entendía el ritual por medio de misales bilingües y existía uniformidad entre el clero de todo el mundo, además que no se presentaban los graves problemas y errores en las traducciones.
MODO DE RECIBIR LA COMUNIÓN:

-En gracia santificante, por medio de la confesión sacramental
-Siendo miembro del cuerpo de la Iglesia Católica
-Honestamente vestidos
-De rodillas y en la boca.
En esta misa se recibe a Cristo -en la comunión- de rodillas, puesto que si la Sagrada Escritura prescribe que a su nombre se doble toda rodilla, es claro que cuando se recibe su Cuerpo, Sangre, Alma y Divinidad, ésta es la posición exterior piadosa más conforme con una actitud interna de adoración y es la misma que señala Cristo en la parábola del fariseo que oraba orgullosamente de pie y del publicano que de manera humilde, interna y externamente, rezaba arrodillado. Éste último, enseña Cristo, fue el que salió justificado del templo. Por otra parte, el fiel –modestamente vestido y limpio de todo pecado mortal por la confesión sacramental- recibe con respeto en la boca la sagrada forma por no tener las manos consagradas como el sacerdote; además al no tomarla con la mano se evita, así, la caída de partículas consagradas (en las que Cristo está realmente presente) al suelo o cualquier posible profanación.
ESTE RITO EVITA LA ANARQUÍA LITÚRGICA
Hoy que la anarquía litúrgica es claramente constatada por el pueblo católico, donde cada sacerdote y en cada templo se le añaden o quitan preces al arbitrio de cada cual, ahora que la doctrina del mismo sacrificio es negada y se nos enfatiza lo secundario para acallar o negar lo fundamental de la doctrina del Santo Sacrificio, hoy que se nos dice que la misa es sólo un memorial, un recuerdo, una simple cena, una mera asamblea más precedida por un ministro, nuestra conciencia católica nos exige proclamar la verdadera y eterna doctrina definida infaliblemente por la Iglesia, así como el debido respeto y devoción que debe existir en la liturgia, haciendo uso de este multisecular rito que ha probado su eficacia en la historia para dar frutos de santidad y evitar de este modo la anarquía litúrgica que lamentablemente padecemos. Nos basamos en la autoridad de la Iglesia Católica y del Romano Pontífice que ha permitido y promulgado este rito católico a perpetuidad.
MUCHOS SACERDOTES CELEBRAN CON EL MISAL DE SAN PIO V
Por último, es importante considerar que no sólo en el transcurso de los siglos ha sido utilizado con grandes frutos y que la mayoría de los santos canonizados por la Iglesia Católicacelebraron con él o asistieron a este rito, sino que incluso después de la reforma litúrgica sigue siendo utilizado en casi todos los países por muchos sacerdotes católicos.
Así, por ejemplo, podemos citar el caso famosísimo del Padre Pío que en vida manifestó en su cuerpo las mismas llagas de la pasión de N.S. Jesucristo y que en la década de los sesentas, cuando se implantaron los antecedentes de la reforma litúrgica, al advertir los peligros que hoy se constatan, mantuvo el uso del misal de San Pío V. Este sacerdote reconocido durante toda su vida por su santidad, fue beatificado en 1999 por S.S. Juan PabloII. Podríamos citar otros casos, pero sólo recordaremos que los Cardenales Bacci y Ottavianino dejaron de utilizarlo, después de la reforma litúrgica, hasta el fin de sus vidas. El CardenalOttaviani –al que S.S. Paulo VI llamaba “mi maestro” y al que tanto elogió S.S. Juan Pablo II en la fecha de su muerte, al señalarlo como ejemplo de una "fidelidad ejemplar"(*), fue sumamente reconocido por su ciencia teológica y precisamente por esa fidelidad a la Iglesia y era, además, nada menos que el Prefecto de la Sagrada Congregación de la Fe, uno de los organismos más importante dentro del Vaticano (mismo que ocuparía, después, el cardenal Ratzinger). Estos eminentes cardenales vieron de manera clarividente todos los riesgos teológicos y litúrgicos que se avecinaban –y que hoy se manifiestan claramente- y así los consignaron en su ya célebre documento “Breve análisis crítico del Novus Ordo”.
CONCLUSIÓN:
Este rito plenamente católico, está reconocido por su antigüedad en la Iglesia, ya que respetala Tradición ininterrumpida de Cristo, de los apóstoles, de los Santos Padres, de los primeros siglos del cristianismo y de los Pontífices Romanos. Su misal fue promulgado por un Papa como resultado de un Concilio y está plenamente vigente en la Iglesia Católica. Sus frutos de santidad están más que reconocidos: la mayoría de los santos canonizados celebraron con él –en caso de ser sacerdotes- o se santificaron por su medio al asistir al Santo Sacrificio de la Misa –en caso de los seglares-. Manifiesta de una manera clara e inequívoca la verdadera doctrina católica sobre la Santa Misa y ha probado su eficacia contra la anarquía, errores y abusos litúrgicos. Exige de los fieles el debido respeto y devoción por el mismo e idéntico sacrificio del Calvario que se celebra en el altar para aplicarnos los frutos de la redención de Cristo, quien está real y verdaderamente presente con su Cuerpo, Sangre, Alma y Divinidad en las especies consagradas.
(*) NOTA. Ver cita, haciendo click en este enlace:

Por otro lado, el latín no sólo ayuda a entrar en el ambiente de sacralidad, belleza y majestad, sino que trasciende a la misma Misa, vinculándose con toda la cultura católica de dos mil años de tradición.


Sobre la Misa Tradicional

6052011
El joven Joseph Ratzinger oficiando la Misa Tradicional
Pocos son los fieles que conocen que hace ya casi cuatro años, el 7 de julio del 2007, el Papa Benedicto XVI hizo público el Motu Proprio Summorum Pontificum reconociendo el derecho que asiste a los fieles de participar en la Misa conocida como Tridentina, Tradicional o Gregoriana, es decir, la Misa anterior a 1970. Pero, ¿qué tiene de especial la Misa Tridentina? ¿Qué motivos hay para asistir?
En primer lugar resaltaría la curiosidad bien entendida. Difícilmente podremos responder las dudas que suelen asaltar sobre la Misa Tradicional si nunca hemos asistido a la misma. Luego me fijaría en el ejemplo de tantísimos santos que asistieron, amaron y veneraron este rito de la Misa. Sólo por mencionar unos pocos: San Antonio Mª Claret, Santo Hermano Pedro, San Francisco de Sales, Santa Rita…
San Nicolas de Tolentino oficiando la Misa Tradicional
Luego, podemos señalar una serie de motivos que se ven más nítidamente perfilados en la Misa Tridentina. En primer lugar hablaría de la belleza. Todo el arte católico de siglos pasados: iglesias, retablos, imágenes, esculturas, etc. estaba relacionado con la Misa. Si acudimos a la Misa Tridentina tenemos la posibilidad de contemplar una belleza que ha inspirado a un gran número de artistas y que, sin embargo, ninguno ha igualado. Podremos asistir a un rito de una belleza singular, extraordinaria, sobrenatural… en una palabra, un rito inspirado por Dios.
Por otro lado, hoy por hoy, se ha olvidado mucho cuál es la tarea del sacerdote, confundiéndola a veces con cosas propias de los seglares. La Misa Tridentina nos muestra la importancia del sacerdocio ministerial, enseñándonos, pues, la función propia del sacerdote. Una de las formas en que deja patente el sacerdocio ministerial es que, durante la Misa, el sacerdote no mira al pueblo sino a Dios, pues su carácter propio es ser mediador entre Dios y los hombres. Y, en la Misa, ¿de qué hace de mediador el sacerdote? Pues ofrece a Dios, por y para los fieles, el Sacrificio de Jesucristo en la Cruz -fuente infinita de gracias-, renovado de forma incruenta en el Altar. Y este «mirar a Dios» no significa, ni mucho menos, un «desprecio» a los fieles, pues como bien dice Antoine de Saint Exupéry: «amor no es mirarse el uno al otro, sino mirar los dos en la misma dirección».
Finalmente, está la cuestión del latín. Hoy se habla mucho de la unidad en la Iglesia, y es una pena ver que los católicos no estamos unidos en una misma lengua para rezar a Dios. El latín era el vínculo universal que unía a todos los católicos, fuesen de dónde fuesen. Con la pérdida del latín, se ha perdido parte de esa universalidad, favoreciéndose cierto regionalismo. Por otro lado, el latín no sólo ayuda a entrar en el ambiente de sacralidad, belleza y majestad, sino que trasciende a la misma Misa, vinculándose con toda la cultura católica de dos mil años de tradición. Como afirmó el sacerdote Miguel Poradowski: «El completo abandono del latín significaría, al fin y al cabo, el abandono del pensamiento cristiano de dos mil años, es decir, de la tradición y a eso sólo pueden atreverse los bárbaros».
Estas son sólo algunas de las muchas razones que se pueden presentar para animar a participar de este magnífico don que Dios ha regalado a la Iglesia que es la Misa Tridentina. Aunque, desgraciadamente, todavía no se está celebrando en nuestra isla, esperamos que en no mucho empiece a hacerse regularmente. Quedan pues, todos los católicos interesados, invitados a asistir a la Santa Misa Tradicional.